PERFORMANCE DE RUA, 15 NOVEMBRO – ESTáTUA GONçALVES ZARCO

Dia 15 de Novembro, os alunos do 1º e do 2º ano do Curso Profissional de Artes do Espectáculo – Interpretação, com orientação da formadora Maria Ana Clode, realizam uma performance de rua com um forte carácter de intervenção sob o ponto de vista da imagem, a exemplo do sucedido com a primeira iniciativa que teve lugar em Outubro nas Placas Centrais.

A ideia é, mais uma vez intervir no espaço da rua, actuando sobre ele, modificando-o e subvertendo-o sob a forma de uma série de composições distintas e momentâneas. Desta vez, o grupo vai ocupar a base da estátua do Gonçalves Zarco junto à Praça da Restauração, entre às 10h00 e as 11h30.

A escolha do local deve-se à sua plasticidade, que na opinião da formadora Maria Ana Clode “é muito cenográfica, uma vez que apresenta quatro frentes distintas ou se quisermos – quatro palcos. Ao mesmo tempo é um ponto-chave do percurso pedonal do centro da cidade e assim sendo será visto de forma privilegiada.”

O tema desta performance é a Emoção. Tendo sido escolhidas quatro:

1.TRISTEZA – qualidade ou estado do que é triste. || Mágoa. || Aflição. || Pena. || Angústia. || Inquietação. || Melancolia.

2.ALEGRIA – manifestação de contentamento e júbilo.

3.MEDO / TEMOR – Receio. || Terror; susto. – Medo, receio; sentimento respeitoso.

4.VAIDADE – Qualidade do que é vão, inútil, sem solidez nem duração. || Ostentação. || Vanglória. || Futilidade.
E são estas emoções que os alunos vão representar. Levam uma mensagem que têm de passar. Assim sendo, serão auxiliados pelo figurino, pelo adereço e pela caracterização que são por si só elementos chave para o actor trabalhar.

Os alunos vão se montando e desmontando em cena, à vista de todos e assim alterando sucessivamente a sua imagem, alterando o espaço onde se inserem, transmitindo aquela emoção que têm definida e ao mesmo tempo transmitindo emoções aos que passam.

É essa troca mágica de emoções que acontece no Teatro e que o torna especial.

Com este exercício essa troca será feita num contexto de rua, do quotidiano e o desafio é mover as pessoas, provocar emoções e sensações mesmo que por segundos, naquele instante em que passam a pé ou de carro.

Porquê a emoção?
Porque é delas que somos feitos.

Pretende-se utilizar estes exercícios como instrumento de avaliação contínua na Unidade de Formação sobre Cenografia, Adereços e Figurinos, uma unidade formativa do referido Curso Profissional e, através da performance de rua, criar um impacto forte num local da cidade, “desafiando” o público a olhar para um espaço onde passam diariamente com outros olhos, porque naquele instante sofrerá uma alteração espacial.